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Voltei de Nanjing no domingo e já tava planejando ir pra lá na sexta-feira de novo, porque a Mari, uberlandense, companheira de AIESEC, de viagens, de faculdade, barzinhos e filmes ia chegar no sábado em Nanjing! Ah que felicidade!!

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(Mas antes de falar sobre isso, tenho que abrir um parênteses pra contar que fui picada por algum ser desconhecido, e meu braço inchou, ficou vermelho e quente. Então fui num postinho médico e tomei injeção, soro, passei pomada e tomei um remédio. Se eu sei exatamente o que o médico receitou? Não! Mas a Sophie tava comigo, e depois que o médico receitou tudo, ela ligou pra amiga médica dela pra confirmar os medicamentos. Segundo eles, eram todos remédios bem simples. O importante é que estou bem agora!
Suspeito que tenha sido picada de marimbondo. Tenho fotos do meu braço inchado e foto minha na poltrona do postinho tomando o soro, mas não acho que elas são publicáveis! Ah, vocês precisam ver que na China tudo pode acontecer…)

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Sexta-feira, dia 16/07: a gente sai do trabalho às 11horas, pega um taxi pra estação de trem, pára no McDonalds pra comprar um sanduíche, entra no trem no meio de milhares de pessoas, viaja uma hora, sai do trem no meio de milhares de pessoas, pega o metrô, troca de linha, sai do metrô, anda um pouco, carrega a mala no ombro e vai pro escritório do Peng, porque dessa vez a Cindy não tá em casa pra receber a gente.

Descansamos por lá, li um pouco do livro que eu tinha levado, e depois fomos jantar ali perto e depois do jantar fomos pra um Café, lindo com vários livros e revistas (em chinês), um cardápio com várias opções, e um ambiente super agradável. Senti falta dos amigos do Brasil. Depois buscamos as malas, e eu fui pra casa porque estava bem cansada. O resto do pessoal foi pra um outro lugar comer churrasquinho chinês.
Não sei se fui sem educação por não ter ido, mas eu realmente não tava afim e além disso no outro dia eu tinha que acordar cedo pra pegar um taxi e ir encontrar o chefe da Mari e uma colega de trabalho dela. Fui com eles pro aeroporto.

A Mari tinha me avisado que o avião chegava as 9:50, eu já sabia que demoraria 1 hora mais ou menos pra chegar no aeroporto. Então fiz os cálculos que eu deveria chegar no local combinado as 8:50. Mas eles me disseram que esse horário tava cedo, que eles iam sair as 9:20. OK, eu to de carona.

Chegamos no aeroporto e a Mari já tinha chegado. E a bandeirinha do Brasil que eu tinha levado nem foi usada. Triste.
Mas tudo bem, eu podia conversar em português, e compartilhar várias coisas com alguem que eu sabia que ia me entender.

Quais as chances de duas brasileiras, mulheres, amigas e uberlandenses se encontrarem na China?
Pois é, essa raridade ainda me impressiona!

Aí fomos deixar a mala dela no dormitório que ela vai morar, descansamos um pouco, ela me deu algumas encomendas que fiz pra família, comi Sonho de Valsa e quase comecei a dançar de felicidade, depois fomos jantar com algumas pessoas da empresa, a Sophie e o Peng.

Depois do almoço a Mari foi comprar um chip de celular, mas como o celular dela era bloqueado ela aproveitou e já comprou o celular também, foi a compra mais rápida que eu já vi! Depois fomos pra um café tomar café de verdade, depois pra um restaurante pra jantar, e depois pra um barzinho estilo ocidental! Estou só citando o que a gente fez, porque sugiro que visitem o blog dela pra saber melhor como foi o primeiro dia dela na China: Sorte no Biscoito.

No outro dia, convidamos a Mari pra dormir na casa da Cindy comigo e com a Sophie. No primeiro final de semana dela, ela ia economizar 70 yuan, acordando as 4:30 da manhã (é, de novo!)!
De novo, quando acordei, pensei: “Porque eu to fazendo isso? Pra que acordar tão cedo??” Mas aí comi uns chocolates, umas bolachinhas e já melhorei o humor.

Fomos no “The Ming Tomb”, o túmulo de Xiaoling, o lugar que o Imperador Zhu Yuan Zhang morou. Foi o Zhu que fundou a dinastia Ming (1368-1644). O lugar é considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. Agora você entendeu porque é caro! Quem quiser aprofundar mais na história, entra AQUI.

Foi um lugar ótimo de se conhecer, e dessa vez acordar cedo compensou, porque é um lugar que não parece em nada com as igrejas ou monumentos ou lugares históricos do Brasil (ou o pedacinho da Europa que eu fui).

Subir uma escada gigante, no meio de uma montanha, e não encontrar nada lá em cima (só a continuação da escada pra descer), é um exemplo do que eu to falando. Além de várias outras coisas, como arquitetura, significado de cada coisa, grandiosidade do lugar, árvores e mais árvores, estátuas de animais gigantes, etc.

O lugar parece um grande parque além de ser a casa do Sr. Zhu, e uma das coisas mais interessantes que vi, foram os velhinhos chineses. Aham, eles andam de bicicleta, caminham, jogam badminton (mais ou menos igual peteca, só que usa uma raquete), e muitos me pareciam mais saudáveis que eu. É serio, e comentei com a Mari, no ocidente os velhinhos tem medo de andar sozinho na rua e tem sempre que tomar cuidado pra não cair no banho. E aqui, eles andam de bicicleta com a mair desenvoltura. Ainda vou pensar sobre isso e conto depois qual é o segredo deles.

Depois dessa manhã cansativa, voltamos pra casa da Mari pra descansar, saímos pra dar uma volta e já dei várias dicas pra ela!

Voltei pra Hefei de tardezinha, sem poltrona no trem pra sentar de novo! Depois ficamos mais meia hora em pé carregando a mala pra pegar um taxi! Mas até que enfim chegamos em casa, pra descansar e trabalhar no outro dia!

Ah, ainda bem que no outro final de semana eu não planejei viajar pra lugar nenhum!

Passei dois finais de semana seguidos em Nanjing. É, de novo!
Mas eu nunca repeti nenhum lugar por lá, sempre faço alguma coisa nova, sempre é interessante.

Da primeira vez fomos (eu e a Sophie) pra encontrar o Peng (o chinês que conhece a Luna, que mora na Eslováquia e foi quem me indicou pra empresa que trabalho. Viajei com ele AQUI.).

Sexta-feira, dia 09/07: a gente sai do trabalho às 11horas, pega um taxi pra estação de trem, pára no McDonalds pra comprar um sanduíche, entra no trem no meio de milhares de pessoas, viaja uma hora, sai do trem no meio de milhares de pessoas, pega o metrô, troca de linha, sai do metrô, anda um pouco, sobe 7 andares de escada com a mala no ombro e ufa, chegamos na casa da Cindy, amiga da Sophie.

Depois de umas horinhas descansando por lá, fomos encontrar o Peng no escritório que ele montou em Nanjing (ele também trabalha com comércio exterior), e fomos jantar! Depois da janta um barzinho/balada na rua dos bares em Nanjing (claro que é tudo mais caro por lá!). Bebemos uma bebidinha e fomos pra casa porque o plano do dia seguinte era acordar bem cedo = 4:30 da manhã.

“Credo! Mas pra que acordar tão cedo??” é o que você deve estar pensando e foi isso que pensei nos 10 minutos depois que acordei.
Disseram que pra visitar um tal lugar, tínhamos que pagar 80 yuan, mas que se chegassemos antes das 6, não pagaríamos. Que isso, 80 dinheiros (como diz a Mari) é muita coisa! Acordo a hora que mandarem eu acordar.

O tal lugar é o “Dr. Sun Yat-sen’s Mausoleum” e a Sophie e o Peng foram as companhias.
Chegamos antes das 6, passamos a catraca sem pagar. EEEEE, missão cumprida.

“Mas calma, porque aquele primeiro portão ali tá fechado?”
Só a primeira parte do lugar estava aberta e só as 7 e 30 eles abriram o portão que dava acesso ao resto (na foto abaixo é o número 37). Pra passar, tinha que pagar. Mer$#!

Pagar 80 yuan pra ver o número 38 e 39 da foto não compensava. A Sophie o Peng já conheciam o lugar, e eu tava cansada, com sono, frustrada, com fome, com sede, tava chuvendo e não tinha lugar nenhum aberto ali perto pra eu repor as energias (a gente não tinha tomado café da manhã).
“Vamos pegar um taxi e tomar café no KFC!”

E assim fizemos… ficamos lá quase até umas 9 e depois de comer e beber café, eu já estava acordada e feliz.

Depois, eu e a Sophie fomos no memorial do Massacre de Nanjing pelos Japoneses. Entre Dezembro de 1937 e Janeiro de 1938, os japoneses invadiram Nanjing (na época, a capital da China) e mataram 300.000 pessoas.
É um lugar muito legal de se visitar, apesar de bem triste. Dentro do museu eles contam toda a história, e sempre ressaltam a crueldade dos japoneses. Esse é um dos motivos porque os chineses não vêm os japoneses com bons olhos.
Para saber mais sobre isso, entre AQUI!

Depois fomos visitar um lugar sobre tecidos da China, sobre as roupas das diferentes etnias chinesas, sobre como se faz a seda, qual foi a rota da seda, como os imperadores se vestiam, etc. Muito interessante também! Agora sei porque algumas sedas são tão caras…

A noite fomos jantar com uns amigos da Sophie em um restaurante típico, e no almoço do outro dia também! Muita conversa em chinês, muitas fotos, muita comida. Mas acho legal conhecer novos chineses, novos lugares!

Na volta pra Hefei, domingo, não tínhamos lugar pra sentar no trem porque deixamos pra comprar a passagem no sábado e o trem já tava lotado. Pois é, eles vendem passagem sem lugar pra sentar, e é o mesmo preço. 1 hora de viagem que passa lentamente… mas eu estava feliz por voltar pra casa. Lar, doce lar.

O próximo final de semana vai no próximo post.

No último final de semana fui conhecer Nanjing, capital da província de Jiangsu na China. Fica a 160 Km de Hefei, e a 300 km de Xangai. A cidade já foi capital da China, tem cerca de 10 milhões de habitantes e é um grande centro industrial, comercial e cultural.

Nanjing

Nanjing

Nanjing

Eu e a Sophie fomos pra lá de carro com o chefe da empresa. Ele mora lá nos finais de semana com a mulher e o filho.
Gostei bastante da cidade, é grande, desenvolvida, o metro é organizado e limpo (igual ou melhor que o metro de Madri!), com tudo escrito em chinês E inglês.

Metro em Nanjing

Uma amiga da Sophie foi nos recepcionar na saída do metro. Essa primeira noite nós dormimos na casa dela. Jantamos num daqueles restaurantezinhos pequenos e deliciosos e fomos pra casa dela que fica a 1 hora do centro da cidade.
O apartamento fica dentro de um condomínio e mesmo tendo uns 100m², é considerado um apartamento bemmmm grande, milionário! (Depois vou falar mais sobre o problema do valor das casas na China).
Mesmo ela falando pouquissimo inglês, conseguimos nos comunicar algumas vezes. E ela, sempre muito atenciosa fazia de tudo pra me agradar. Até bebi cappuccino! A primeira vez que bebo café por aqui!

Condominio da Isabela

Ela me deu um nome chinês e pediu pra eu dar um nome brasileiro pra ela. Meu nome em chinês é Li Jia Rui e o dela é Isabela.
Li é um sobrenome (aqui na China eles sempre vem antes do nome) muito comum e segundo ela parece com BLito, meu sobrenome. Jia Rui é o mais parecido com “Gabri” e significa beleza, sorte, prosperidade. Gostei!!!
Ela gostou de Isabela porque eu disse que era bem comum no Brasil e é um nome fácil para os chineses pronunciarem.

Gabi e Isabela

No café, ela fez coisas tradicionais pra eu saber como era um típico café da manhã chinês, lá vai: uma sopinha de arroz com feijão, uma caixinha de leite (estilo toddynho mas sem chocolate) e um ovo frito.

Depois da refeição fomos conhecer o zoológico. As fotos estão no post anterior, mas quero comentar umas coisinhas: minha árvore preferida é esse pinheiro (estou na foto com ele); queria muito ver um Panda mas achei eles pequenos e sujos (mesmo assim eles são lindos, fofos e preguiçosos); o zoológico é gigante, com muitas escadas e muitos animais diferentes, o que significa que cansei demais andando no lugar todo; uma menina e um grupo de crianças me pararam e pediram pra eu tirar foto com elas (diz pra eles que eu não sou famosa!!). Ah tirei minha foto dos sonhos: essa aí na frente da casa/templo chinês.

Um resumo sobre os pandas!

No zoológico

Na saída, comemos umas coisas gostosas mas que eu não consigo explicar muito bem. Um é um doce de arroz cozido e bem comprimido, o outro é um espetinho apimentado de alguma coisa que não descobri o que era.

Do zoológico fomos pro centro da cidade encontrar Cedric, outro amigo da Sophie, que graças a deus fala inglês bem! Fomos visitar o Templo de Confúcio, um lugar bem famoso e cheio de turistas chineses. O lugar é lindo, cheio de luzes, lojas, gente, dragões, árvores, e muita história (que eu não conheço).
Pergunta: Quem aí estudou o confucionismo e sabia que Confúcio era chinês? Eu não sabia.
Outras 3 pessoas me pediram pra tirar foto com eles. Acho que já posso começar a cobrar, né?
Jantamos ali perto e depois de tanto andar, fomos pra casa de uma outra amiga da Sophie (elas moravam juntas durante a faculdade)! Eu estava morta de cansaço!

Domingo acordamos com o despertador e voltamos a dormir. Estavamos cansadas, com preguiça e ainda tava chovendo!! Mas depois de uma hora de enrolação na cama, acordamos, comemos e fomos conhecer a universidade que a Sophie estudou. Fiquei com inveja, quis voltar a ser estudante só pra estudar lá, mas logo voltei pra realidade.
Primeiro que toda universidade aqui tem dormitórios para os estudantes, ou seja, eles estudam e moram na universidade. E todo mundo faz isso. Tem dormitórios para os professores que querem morar ali também. Tem vários restaurantes universitários, cheios de comida boa (a aparência era boa). A única coisa que eu não gostei é que pra tomar banho com água quente, as pessoas tem que ir pra um outro lugar, e pagar 0,20 yuan (super barato, e super inconveniente). Vejam as fotos da Universidade!

Entrada da universidade

Gabi na chuva!

Universidade

Corredor

Sala de aula

Universidade

Universidade

Relógio na Universidade

Arquitetura típica

Depois de andar muito tempo na chuva pra conhecer a universidade fomos conhecer o Museu, que eu nem lembro o nome e nem vou contar como era lá, porque só ficamos um tempo e depois fomos pra casa. Estavamos com os pés molhados, a roupa molhada, morrendo de frio e começando a espirrar. Preciso falar porque eu gosto de dias ensolarados?
Tomamos um caldo de gengibre com açúcar em casa e fomos dormir. Acordamos pra almoçar as 4 horas da tarde!
Depois disso fiquei esperando o Alan, meu chefe, me buscar. Conheci a mulher dele e o filho! Dormi na casa deles porque no outro dia sairíamos pra viajar bem cedo.

Alan (meu chefe) e família!

Contabilizando: 3 noites, 3 lugares diferentes pra dormir.

Pessoal esse final de semana viajei pra Nanjing. A cidade já foi capital da China e é bem perto de Hefei.
Aqui vão as fotos do Zoológico que visitei, depois eu conto como foi…

Obs: Rebeca, os únicos chineses mais bonitos que brasileiros que encontrei por aqui foram os chineses pequenos. Quanto menor, mais bonitinhos eles são! Olha ai nas fotos!! 😀
Obs2: Várias pessoas me pediram pra tirar uma foto com eles. O grupo de crianças, nas últimas fotos, é um exemplo… tirei foto com todos, um por um. É, tambem fui atração no zoológico!

Quem?

Gabriela M. Brito

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Frases

“Duas estradas separavam-se em uma floresta, e eu / Eu escolhi a menos percorrida, / E isto fez toda a diferença”. Robert Frost

"Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.” Amyr Klink

"Os navios estão a salvo nos portos, mas não foi para ficar ancorados que eles foram criados." Grace Murray Hopper

"A Felicidade só é verdadeira quando é compartilhada." Christopher J. McCandless.

"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos." Provérbio chinês

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças." Charles Darwin

MiSofia.com.br

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