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Tirei fotos do caminho que faço desde a minha casa até o escritório!
Assim vocês vão conhecer um pouco do caminho que faço todos os dias (úteis) da semana!

Temos 2 portas no nosso apartamento (todos no prédio também tem), uma é de ferro e a outra de madeira. Dizem que é pra ter mais segurança, mas já disseram que aqui é super seguro. Não entendi!

A escada e as paredes do prédio são todas assim, cheias de telefones de chaveiros. Parece que muitas pessoas já ficaram sem chave pra abrir a porta.

Essa coisa de ferro meio enferrujada é a porta do prédio, que fica sempre aberta. Sim, é bem feinho. Mas depois da parte feia, vem uma praça super bonitinha e foi aí que vi velhinhas praticando taichichuan (com uma espada) de manhã.

Depois vem uma rua com várias pessoas vendendo coisas de comer, um mercadinho, uma pequena feira (com legumes, frutas, tofu…), um mini-hospital, um banheiro público e sempre tem gente na rua.

Aí chego na avenida que fica o prédio do escritório. São uns 25 minutos de caminhada em linha reta.

Tenho que atravessar um cruzamento que é uma loucura. Não entendo como não vi nenhum acidente ainda. São avenidas largas com carros, motos, bicicletas e pessoas por todos os lados. E claro, muitaaa buzina durante todo o caminho! O perigo aqui é ser atropelada!

O prédio tem vários escritórios de diversas empresas diferentes. Nosso escritório tem 3 salas, e eu fico naquele computador ligado (foto!).

A vista do escritório é linda, mas nem sempre a persiana fica aberta por causa do reflexo nos computadores. Aqueles prédios todos iguais são um condomínio fechado, o que significa que não posso ir naquele lago do centro!

Pronto, agora vocês já sabem de grande parte do meu dia-a-dia! E ele tem partes bonitas e partes feias. E são elas que deixam a China mais interessante ainda! Assim como diz o texto abaixo sobre as cidades e as pessoas.

“Falhas (Martha Medeiros)

Uma das coisas que fascinam na cidade de San Francisco é ela estar localizada sobra a falha de San Andréas, que é um desnível no terreno que provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando e grande terremotos de tempos em tempos. Você esta muy faceira caminhado pela cidade, apreciando a arquitetura vitoriana, a baía, a Golden Gate, e de uma hora para a outra pode perder o chão, ver tudo sair do lugar, ficar tontinho, tontinho. É pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a possibilidade, e isso amedronta, mas ao mesmo tempo excita, vai dizer que não?
Assim são também as pessoas interessantes: têm falhas. Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade linda, limpa, sem fraturas geológicas, onde tudo funciona e você quase morre de tédio.
Pessoas, como cidades, não precisam ser excessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as caracterize.
Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas não a ponto de não possuírem máculas. É preciso suar na hora do cansaço, é preciso ter um cheiro próprio, uma camiseta velha pra dormir, um jeans quase transparente de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo, um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou.
Pessoas, como cidades, têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis. De vez em quando, sem não abusar muito da licença, devem ser insensatas, ligeiramente passionais, demonstrar um certo desatino, ir contra alguns prognósticos, cometer erros de julgamento e pedir desculpas depois, pedir desculpas sempre, pra poder ter crédito e errar outra vez.
Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas, devem nos fazer querer voltar, porem não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar, nunca devem deixar os outros esquecerem que pessoas, assim como cidades, têm rachaduras internas, portanto, podem surpreender.
Falhas. Agradeça as suas, que é o que humaniza você, e nos fascina.”

Depois do final de semana em Nanjing, viajei de segunda a quarta pra conhecer um fábrica de produtos químicos e pra ir em uma feira em Xangai.

Segunda acordei as 6:00 da manhã, porque as 7:00 o sócio do meu chefe (gerente da fábrica que visitamos) foi nos buscar. Ainda tinha mais outro homem que estava indo pra fábrica com a gente, ou seja, eu e mais três chineses viajando por quase 3 horas. Cochilei bastante, primeiro porque tinha acordado cedo, segundo porque ninguém conversava comigo. 😦

A fábrica ainda tá construindo, é na zona industrial de uma cidade pequena e as pessoas que trabalham lá, dormem nos quartos dentro da fábrica mesmo. Almoçamos e jantamos na fábrica. No almoço fiquei horrorizada com o tanto de arroz que eles comem! Mas não consigo explicar o tamanho, era uma vasilha retangular pra cada pessoa só com arroz. De cara já falei que não ia comer tudo aquilo, e então dividi com outra menina. Não comi nem um terço da vasilha toda.
No jantar, participei de novo de outro jantar de negócios. Mesa redonda, muita comida, vinho com 45% de álcool e gosto de cachaça, muitos brindes entre as pessoas, muitas conversas em mandarim. Eu que não entendia muita coisa fui comendo e bebendo (quando alguem brindava comigo), até que em um determinado momento todos nós brindamos e viramos o copo. Aí me avisaram que é depois da bebida que eles servem o arroz! Aí que começou o jantar oficialmente, mas eu já tava cheia!

Tava bem frio esse dia, então a bebida ajudou um pouco a esquentar. Saímos dali e fomos dormir num hotel na cidade de Funing. Ahh que hotel ótimo, 4 estrelas, um quarto só pra mim, com cama de casal, muitos travesseiros, edredon e água quente no chuveiro! Fui dormir 9:30 da noite, muito feliz por estar naquele quarto! Com certeza as olheiras diminuiriam no dia seguinte!

Hotel em Funing

No outro dia, terça, tomamos café no hotel e de novo tinha aquele tanto de comida “estilo almoço”. Peguei umas frutas, umas coisas que pareciam pão e um ovo! Peguei suco pra beber, mas como a moça do hotel viu que eu era estrangeira, colocou uma xícara de café na minha frente! Café de verdade, preto, meio ruinzinho sem açúcar, mas pelo menos era café!!

Dali fomos pra outra cidade pegar um ônibus pra Xangai. A estação de ônibus dessa cidade que nem sei o nome é maior e mais bonita que o aeroporto de Uberlândia! Foram 4 horas de viagem. Passou filme na tv do ônibus e alguns clipes de músicas (em chinês, claro). Um dos clipes era uma versão chinesa da música “Festa no Apê” ( http://vagalume.uol.com.br/latino/festa-no-ape.html ) do Latino (que também é uma versão da música original). Quando vi comecei a rir e falei pro Alan que também tinhamos uma versão em português daquela música, mas não quis prolongar o assunto com medo que ele perguntasse o que falava a letra em português!
Durante TODO o trajeto entre a cidade-que-eu-não-sei-o-nome e Xangai tinha plantação de uma flor amarela que eles usam pra fazer óleo. Dá pra conhecer a economia do local pela casa dos fazendeiros: as regiões que tem casas com 2 ou 3 andares, tem uma economia melhor que as regiões com casas só de 1 andar.

Em Xangai, saímos da estação de ônibus e fomos pro metro (a pé mesmo porque era perto). Quem gosta de shopping na véspera de natal ia gostar de fazer esse trajeto aí!
Felizmente dentro do trem do metro estava meio vazio e pude sentar e pensar. Eu estava na maior cidade do mundo, com mais de 20 milhões de pessoas, estávamos no metro porque tudo é muito longe e cheio de congestionamento, o metrô era moderno, limpo e tinha tradução em inglês.
Saimos do metro e pegamos um taxi pra um hotel (não tão bom quanto o anterior, mas mesmo assim bem confortável). Eu tinha outro quarto só pra mim, e agora tinha sachê de capuccino também!

Hotel em Xangai

Vista do hotel Xangai

A noite encontrei Phil. Um amigo de Taiwan, que trabalhou na Sadia em Uberlândia, aprendeu português, foi pra China trabalhando na Sadia, mas agora trabalha na H&M em Xangai! Primeiro fomos pra casa dele recepcionar uma amiga dele, chinesa, que já trabalhou 6 meses em Curitiba e também fala um pouquinho de português! Depois fomos jantar num shopping perto do centro financeiro de Xangai (lugar dos prédios modernos e iluminados!). A vista do restaurante era linda porque dava pra ver o rio que separa a cidade e os prédios iluminados! Adorei encontrar alguem que eu já conhecia, conversar um pouco em português e cumprimentar alguém encostando as bochechas. Tudo bem normal pra vocês ai, mas tinha quase um mês que eu não fazia nenhuma dessas 3 coisas.

Gabi e Phill

Restaurante

Xangai

Xangai

Xangai

Quarta arrumei a mala, desci pra tomar café e fomos na décima edição da feira internacional de tintas, química têxtil e pigmentos. http://www.chinainterdye.com/
A maioria das pessoas eram chinesas (ou coreanas, japonesas,…, eu não sei diferenciar), tinha muito indianos e alguns europeus. Acompanhamos um cliente que queria entrar em contato com alguns fabricantes e depois visitamos alguns estandes.

Feira em Xangai

Feira em Xangai

É sempre muito interessante estar aqui e participar dessas viagens de negócios. As negociações entre chineses e europeus, a dificuldade na comunicação, as regras que devem ser cumpridas…tudo isso só se conhece estando aqui! Que bom que estou aqui!!

No almoço, encontramos um amigo do Alan e fomos pra um restaurante. Um almoço de negócios. Muita, muita comida! Tinha uns 15 pratos diferentes (que não couberam na mesa todos ao mesmo tempo)! Comi salmão cru, carne de porco frita, frutas com camarão, lagosta, leite com pão, carne de boi (cheia de gordura), brócolis, cogumelo, e outras coisas que não sei o nome.
Além de beber vinho pra acompanhar! Uma delícia, mas um exagero!! A maioria da comida que sobrou (claro que sobrou!), o Sr. Amigo-do-Alan mandou embalar pra levar! Dava pra ver o interesse dele no Brasil, mas ele não falava inglês e eu não falo mandarim. Tudo que conversamos foi intermediado pelo Alan.

Depois de tanta comida, fui pra estação de trem comprar passagem pra voltar pra Hefei. Eram 3 horas da tarde, a minha passagem era para as 6:20, tava um frio de uns 5 graus, e eu estava sozinha na estação com um monte de chinês. Fui visitar as lojas e acabei comprando uma bolacha recheada muito ruim e uns palitinhos que eu achei que era de chocolate mas eram de café! Mesmo estando superlotada de comida, comi os palitinhos. Eu não tinha naaaada pra fazer!
A estação de trem tem muita gente, indo pra várias cidades diferentes, mas é tudo muito bem organizado e pontual. Não me perdi, não perdi o trem!

O trem é confortável, tem serviço de bordo e anúncios em chinês e inglês. Mas fui naquelas poltronas ao contrário, de costas pro motorista. Viajei de costas, cochilei, pensei, comi bolacha e depois de 3 horas de viagem (o trem é bem rápido), cheguei em Hefei. A Joy tava me esperando e o frio era igual ao de Xangai. Ficamos numa fila imensa pra pegar taxi e então voltamos pra casa!

Contabilizando: 2 noites, 2 lugares diferentes pra dormir.

Totalizando: 5 noites, 5 lugares diferentes pra dormir.

Que bom foi viajar! Que bom que era estar de volta!

Obs: Fiquei só um dia em Xangai, mas ainda vou voltar em algum final de semana pra conhecer melhor a cidade. Quem quiser ler um pouco mais sobre a cidade, encontrei esse post do Zeca Camargo sobre a Xangai.
http://colunas.g1.com.br/zecacamargo/2010/04/15/como-se-apaixonar-por-xangai/
Aparentemente ele estava lá na mesma semana que eu!

No hotel, o café da manhã era dividido em duas partes: o oriental, e o ocidental! Uma variedade enorme na parte oriental, e uma mesinha restrita na parte ocidental! Mesmo assim achei ótimo, fiquei feliz por ver pães, biscoitos e geléia. É claro que eles ficaram surpresos, mas entenderam a minha escolha!

Depois de uma hora de viagem chegamos na indústria química, fizemos uma reunião com o dono da empresa e depois fomos conhecer as instalações.

A reunião foi uma experiência incrível! Pensei até que se eu voltasse para o Brasil no dia seguinte, a viagem já teria valido a pena. As formalidades, os costumes, as tradições, as regrinhas de uma reunião na China só pode ser vista estando aqui! Mas vou tentar descrever como foi.
Chegamos na sala do dono e nos cumprimentamos com um aperto de mão. Normal. Fomos pra uma sala (grande e bonita) pra ter a reunião, abrimos nossos cadernos (devemos ter cadernos para anotar o que está sendo dito na reunião) e então teve a troca de cartões de visita: de pé, entregando ou recebendo o cartão com as duas mãos. Depois o cartão deve ser colocado, com todo respeito, em cima da mesa.
Nos serviram chá, e o dono da fábrica começou a falar sobre o que eles faziam. Depois disso o meu chefe falou sobre o que nós faziamos e assim continuaram conversando sobre os negócios de cada empresa e como eles poderiam se ajudar.
Obs: A reunião deve ter durado uma hora ou mais, e ela foi inteira em chinês, ou seja, não entendi quase nada e fiquei com aquela cara de participação. Às vezes eles traduziam o que estava sendo dito pra mim, mas isso aconteceu poucas vezes. O que percebi da linguagem não-verbal (dessa eu entendo mais) foi respeito, profissionalismo e um clima de amizade.

Depois disso fomos conhecer a fábrica, e como é uma indústria química, senti vários cheiros ruins! Meu chefe pediu pra que eu observasse se eles se preocupavam com o meio ambiente e como eles cuidavam do produto que nós possivelmente compraríamos dessa empresa.
Não sei comparar essa fábrica com nenhuma no Brasil, porque infelizmente nunca visitei uma por ai…

Almoçamos todos na empresa, em volta de uma mesa cheia de comida. Aqui eles valorizam muito as refeições, e um almoço de negócios serve também para estreitar as relações.
Eles sempre brindam muito durante refeições desse tipo, a primeira vez todos brindam juntos e conforme vai passando o tempo eles vão brindando com uma pessoa determinada. Descobri que isso é um ‘ritual’ importante, e que se alguém brinda com você, significa que essa pessoa te respeita. Descobri também que se a pessoa tem um cargo mais alto que o seu o copo dela deve ficar um pouco acima na hora do brinde. Ahh brindamos com um tipo de vinho caseiro que serviram, e a brasileira aqui aceitou porque achou que era sopa! Eles serviram numa vasilha, oras!!! Agora vocês imaginam a cara que essa bebida tinha!! Era feia, mas era uma delícia!

Barriga cheia, pé na areia!

A viagem pra Hefei durou umas 8 horas, mas eu quase não vi passar porque dormi bastante! Foi uma viagem cansativa, mas que me proporcionou uma experiência única!!

Viajando

Um centro de convenções no meio da viagem... não lembro a cidade...

Chegando em casa ainda tive umas aulas de chinês com a Sophie, e ensinei um pouco de português pra ela! Foi divertido!

Assuntos aleatórios:

– Por causa da diferença de fuso, fiquei uns 3 dias acordando no meio da noite morrendo de vontade de ir no banheiro. Parece que a nossa bexiga nao é regulada somente pela quantidade de líquido que ela tem, mas também pelo costume: trabalhar muito de dia e descansar a noite. Como meu dia é invertido aqui, ainda acordo no meio da noite, e fico com sono no meio da tarde. Mas está diminuindo com o passar dos dias.

– Não falo mandarim! Só sei contar de 1 até 100, sei as cores, algumas palavras básicas como: Oi, Tchau, Obrigado, De nada, Bom dia… e isso não serve pra nada no dia a dia! Só converso em inglês aqui, e como tem poucos que falam inglês, não converso com muitas pessoas. Tenho que aprender rápido, mas é muito difícil!!!

– Mostrei uma foto 3×4 da Vanessa, uma amiga brasileira com cara de oriental e as meninas aqui ficaram impressionadas em descobrir que existe brasileiro com cara de chinês. Só pra confirmar o que eu disse no post anterior sobre falta de diversidade aqui!

Pra quem ainda não sabe vou trabalhar em uma trading de produtos químicos, chamada Anhui Royal Chemical Company Ltd. A empresa compra produtos dos fabricantes e vende (exporta) para os consumidores ou distribuidores. Eles querem atingir o mercado da América Latina também, e é ai que eu entro! Simples assim. Mas isso exige conhecimento em comércio exterior, importação, exportação, taxas, câmbios, muitas siglas, entre outros.
Como eu nunca trabalhei com isso, estou aprendendo muito no meu dia-a-dia. Eu conhecia sobre esse assunto igual eu sei mandarim, ou seja, praticamente nada! Felizmente isso não foi empecilho para que eu viesse pra cá!

Segunda-feira, no primeiro dia de trabalho, acordamos e fomos para o escritório (uma caminhada de 25 a 30 minutos). As 11 horas fomos para a estação de trem, pegar um trem para Nanjing pra encontrar o nosso chefe, o Alan.
A estação é lotada, mas bem organizada. Tudo é escrito em chinês e isso me preocupou bastante porque se eu tivesse sozinha teria que saber onde devo ir pra entrar no trem, mas considerando que eu não sabia ler nada, e que pouquíssimas pessoas falam inglês, é bem provável que eu não chegaria no lugar certo!
O trem era daqueles bem rápidos, que chegava a 250km/hr, com poltronas confortáveis (sim, bem mais confortáveis que as do avião), ‘serviço de bordo’, e revistas (em chinês) para quem conseguisse ler.
Eu aqui sou igual criança, só fico vendo as fotos das revistas.

Como não deu tempo de almoçar, o Alan comprou dois sanduíches do KFC pra gente comer. Ai que delícia sentir o gosto e o cheiro do ocidente!! Não conheci nada da cidade porque entramos no carro e já saimos de viagem pra Shaoxing, a cidade que iríamos pra visitar um fabricante.
O que pude perceber de Nanjing é que é uma cidada mais desenvolvida, com muita gente, muitos prédios e muitos carros.

A viagem durou umas 5 horas, e foi bem interessante ver as rodovias, os pedágios, os postos de gasolina, a geografia, as plantações e as construções ao longo da viagem. Tudo é bem semelhante, mas é tudo diferente.

As rodovias são em pista dupla e bem mais amplas e bem cuidadas. Não se paga em todos os pedágios, em alguns você apenas pega um cartãozinho que cobra tudo de uma vez em um próximo pedágio. Os postos de gasolina são bem parecidos, mas as lojas de conveniência são bem diferentes, são mais modernas, limpas, grandes. Os banheiros também são fedidos.

Vi planícies e plantações (lindas!) de uma flor amarela que é usada para fazer alguma coisa que eu não sei (me falaram mas não lembro). Me perdoem!
Vi vários tipos de casas e prédios bem diferentes, mas não tirei foto de tudo! Me perdoem!

Chegando na cidade de Shaoxing fomos pro hotel QinWang. Excelente!! Entrem ai pra ver o luxo: www.qinwang.com.cn

Meu quarto no hotel

Utensílios para o chá... também no hotel! Não experimentei...

Vista do quarto do hotel

A cidade estava bem mais quente, cheia de gente, de carros e de luzes nos prédios (fico igual criança olhando!). Tinha muita gente fazendo comida na rua (tem muito aqui em Hefei também), e o cheiro da cidade é o cheiro da comida que eles fazem! Adorei essa cidade!

Saimos para jantar num restaurante ali perto, muito bom também! Cada mesa fica dentro de uma sala, e descobri que quem senta virado pra porta é quem vai pagar a conta. Serviram muita comida: peixe, vegetais, frango frito, cogumelos, carne, pepino, vagem, cana, melância e outras coisas que não lembro. Foi difícil comer tudo com pauzinhos, eu confesso! Sabe aquele peixe assado, com um pouco de espinho, bem macio e com caldo? Comi com pauzinhos! Sabe aquele pedaço de frango, com osso que comemos nos churrascos? Comi com pauzinhos!
Pra acompanhar, bebi suco de milho quente (além do chá, é claro). Eu nunca beberia isso se estivesse no Brasil, mas eu gostei muito desse suco! Podem acreditar! Talvez quando eu voltar pro Brasil ele vai ficar ruim de novo, não sei! hehehe

No outro dia de manhã, acordamos cedo pra tomar café e viajar mais uma hora até a fábrica. Sobre o café-da-manhã e a minha reunião de negócios eu conto no próximo post!

Estou adorando os comentários! Obrigada e continuem!!

Quem?

Gabriela M. Brito

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"Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.” Amyr Klink

"Os navios estão a salvo nos portos, mas não foi para ficar ancorados que eles foram criados." Grace Murray Hopper

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"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos." Provérbio chinês

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças." Charles Darwin

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