Passei dois finais de semana seguidos em Nanjing. É, de novo!
Mas eu nunca repeti nenhum lugar por lá, sempre faço alguma coisa nova, sempre é interessante.

Da primeira vez fomos (eu e a Sophie) pra encontrar o Peng (o chinês que conhece a Luna, que mora na Eslováquia e foi quem me indicou pra empresa que trabalho. Viajei com ele AQUI.).

Sexta-feira, dia 09/07: a gente sai do trabalho às 11horas, pega um taxi pra estação de trem, pára no McDonalds pra comprar um sanduíche, entra no trem no meio de milhares de pessoas, viaja uma hora, sai do trem no meio de milhares de pessoas, pega o metrô, troca de linha, sai do metrô, anda um pouco, sobe 7 andares de escada com a mala no ombro e ufa, chegamos na casa da Cindy, amiga da Sophie.

Depois de umas horinhas descansando por lá, fomos encontrar o Peng no escritório que ele montou em Nanjing (ele também trabalha com comércio exterior), e fomos jantar! Depois da janta um barzinho/balada na rua dos bares em Nanjing (claro que é tudo mais caro por lá!). Bebemos uma bebidinha e fomos pra casa porque o plano do dia seguinte era acordar bem cedo = 4:30 da manhã.

“Credo! Mas pra que acordar tão cedo??” é o que você deve estar pensando e foi isso que pensei nos 10 minutos depois que acordei.
Disseram que pra visitar um tal lugar, tínhamos que pagar 80 yuan, mas que se chegassemos antes das 6, não pagaríamos. Que isso, 80 dinheiros (como diz a Mari) é muita coisa! Acordo a hora que mandarem eu acordar.

O tal lugar é o “Dr. Sun Yat-sen’s Mausoleum” e a Sophie e o Peng foram as companhias.
Chegamos antes das 6, passamos a catraca sem pagar. EEEEE, missão cumprida.

“Mas calma, porque aquele primeiro portão ali tá fechado?”
Só a primeira parte do lugar estava aberta e só as 7 e 30 eles abriram o portão que dava acesso ao resto (na foto abaixo é o número 37). Pra passar, tinha que pagar. Mer$#!

Pagar 80 yuan pra ver o número 38 e 39 da foto não compensava. A Sophie o Peng já conheciam o lugar, e eu tava cansada, com sono, frustrada, com fome, com sede, tava chuvendo e não tinha lugar nenhum aberto ali perto pra eu repor as energias (a gente não tinha tomado café da manhã).
“Vamos pegar um taxi e tomar café no KFC!”

E assim fizemos… ficamos lá quase até umas 9 e depois de comer e beber café, eu já estava acordada e feliz.

Depois, eu e a Sophie fomos no memorial do Massacre de Nanjing pelos Japoneses. Entre Dezembro de 1937 e Janeiro de 1938, os japoneses invadiram Nanjing (na época, a capital da China) e mataram 300.000 pessoas.
É um lugar muito legal de se visitar, apesar de bem triste. Dentro do museu eles contam toda a história, e sempre ressaltam a crueldade dos japoneses. Esse é um dos motivos porque os chineses não vêm os japoneses com bons olhos.
Para saber mais sobre isso, entre AQUI!

Depois fomos visitar um lugar sobre tecidos da China, sobre as roupas das diferentes etnias chinesas, sobre como se faz a seda, qual foi a rota da seda, como os imperadores se vestiam, etc. Muito interessante também! Agora sei porque algumas sedas são tão caras…

A noite fomos jantar com uns amigos da Sophie em um restaurante típico, e no almoço do outro dia também! Muita conversa em chinês, muitas fotos, muita comida. Mas acho legal conhecer novos chineses, novos lugares!

Na volta pra Hefei, domingo, não tínhamos lugar pra sentar no trem porque deixamos pra comprar a passagem no sábado e o trem já tava lotado. Pois é, eles vendem passagem sem lugar pra sentar, e é o mesmo preço. 1 hora de viagem que passa lentamente… mas eu estava feliz por voltar pra casa. Lar, doce lar.

O próximo final de semana vai no próximo post.